segunda-feira, 22 de outubro de 2012

       Vento que me beija
 
Pálidos lábios, que desnudos de beijos
 Que os meus olhos de amores suspiram
Num doce leito sem disfarce só desejos.
 Cheios de ternuras e ânsias te procuram

 Aos meus ouvidos uma leve brisa a murmurar
Fazendo-me queixas, desdenhoso como amante
 Como num toque, uma doce melodia a cavalgar.
 E sussurra que hás de amar-me tanto, eternamente.
 
Na aurora tecerei um sonho perfumado
Num cântico ao um amor tão esperado.
Alma desnuda de amor, tinha penado
 
 Desvendarei deste amor, o seu segredo
A esse coração ardente e apaixonado
Como um eterno beijo tão desejado.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Amor em Fuga.


Rompera-se amanhã, de uns dos dias mais lindos de outono.
Era encantador aquele dia! Vinha um cheiro salgado da maresia, acompanhado pelo perfume das flores, um odor da terra, depois de uma chuva que tinha caído... Parecia que se juntaram, desgrenhadamente para se unir a mim e a minha solidão. O céu estava completamente nublado, as nuvens passeavam sombrías,s árvores soltas murmuravam ao vento, as folhas caindo... O chão parecia mais um enorme tapete, coberto pelas folhas secas...Eu aqui pensativa!Pensando em prolongar minhas férias.Viajo no tempo... Preciso de um tempo para mim, para reorganizar minhas idéias, meu amor, e a minha alma.Parece que neste momento estou em guerra comigo mesma, e com o meu coração... No outono sinto saudade de tudo...De um sonho, ou de uma desilusão, que se perdeu por outros caminhos, e que vem melancólicos com sonhos do passado, que me espreitam as vezes, e outras me acolhem .Todos os meus medos talvez ainda não tenham passado. Ou ainda moram dentro de mim. Escuto o desvario do mar,batendo nas pedras, e o som tridente do canto da cigarra.Eu estou como um deserto dentro de mim mesma.Parece que todos os sonhos adormeceram como um enorme oceano solitário ,ou como o mar morto, que não se dá , só recebe...Fecho os olhos e volto o sonhar, e a dor desse sonho é dificil de aguentar.Fui vencida por um desejo de ve-lo, mesmo que ainda estivesse de mim distante.Sonho com você, e o seu amor,Com o gosto do seu beijo, do seu carinho, que vem como uma volúpia ardente, queimando meus lábios e o coração...Como se neste momento estivesse singrando os mares e mundos. Como eu queria poder espalhar uma porção de amor, para você, e para toda a humanidade .E poder dizer-te...Que te Amo!... Como antes,Como um todo,Como quando, nos encontramos pela primeira vez.A brisa batia em teu rosto, despenteando teus cabelos,seus olhos brilhavam... Você olhou-me profundamente, com um olhar bobo e apaixonante. Claro! Eu logo sentir que era amor,pois daquele dia em diante, você nunca mais  esqueceu-me.
Sombras da Alma

 
Em cada brisa suave que cai orvalhando,
nas noites sombrias, ou no alvorecer se ronpendo.
num jazigo frio seu corpo jaz sereno,
em uma noite gélida de outono.

Na palidez, do teu rosto um silêncio gélido.
 Como se dormisse um sono letal e profundo.
Nesta vigília de amor, na brisa cálida do amanhecer.
 De dias tristonhos  d'ste amargo perecer.

Vens como um sopro de lembrança no pensamento.
Na essência deste amor que me completava tanto.
Num sonho vago que foi tão breve Ilusão.
Como uma dor que fere e congela o coração.

Sem ar, luz, pálida de amor trêmula choro.
Na frieza lúgubre daquele instante eu oro.
Como uma sombra das masmorras tristes e frias.
como uma brisa que traz um canto lento que angústia.


Choro!Porque muito te amei nesta vida.
Como se ouvisse a última melodia da tua voz
Varando o coração nesta hora voraz e atroz.
Pinga uma última g'ta deste orvalho que finda.
 
. Pedaços de nós dois

Na brisa suave e cálida de cada amanhecer.
vens como um sopro quente o seu beijo orvalhado.
Na essência desse amor que me completa,
meus olhos melancólicos brotam lágrimas.
Entre beijos e ternuras, perco-me de amor.
E nos  meus sonhos,sinto o calor
 dos teus lábios rubros, umedecidos
 e pálidos florindo todo o meu ser.
 E busco o calor da tua alma ardente.
  A magia da tua voz vem como uma aroma sutil,
que trava o peito com ternura.
 Me perco no tempo e num silêncio
de sonhos adormecidos e de amores esquecidos.
Que vens como um canto, ou um ardente desejo,
respirando os perfumes e transportando os sentimentos
como os sonhos bons e os vãs.
De olhos fechados enamoro a esperança e meus pensamentos
passam como uma esperança que povoa a minha alma.
Como se o vento, e o tempo levassem.
E busco a paz, que vai chegando devagarzinho como os
pássaros a procura dos seus ninhos.
E  fito-me no espelho da minha vida.
Segredos do coração


Quando a noite vem silenciosa
sinto  a embriaguez  do teu corpo.
 E na beleza  do teu amor,  nos
 contornos perfeito do teu corpo que me seduz,
me lanço nos teus braços.
O seu amor vem como uma a dor branda e suave,
 dando-me  alivio e, curando todos os meus males.
Derrama na minha alma esse amor
 que és como um bálsamo divino,
 e está ressequido de mistérios e desejos.
Não me deixes envelhecer na solidão e na dor.
Uma lagrima brota em meus olhos e desliza sobre o meu rosto.
Cuida de mim e de meus pensamentos.
Entrego-me a você e rega esta minha alma,
 e este meu coração ferido
Me olhas com esses seus os olhos negros ,cheios de ternura, e me abranda o coração.
 Sou amante do meu amor...Nos seus braços encontro a vida.
Enquanto esse amor habitar em mim te amarei como a mim próprio.
Que eu possa sempre murmurar aos teus ouvidos  a minha paixão.
 E sobre os teus lábios mudos te beijar.
Fonte da minha vida vem para mim
como uma chama ardente.
E eu te Amarei para sempre!
Feitiço de Amor

Entre seu carinho e sua ternura,
Perdi-me de amor, por uma ventura.
Sobre juras, desejos, paixão ou ilusão
Veio por ti, uma doce fascinação.

Sinto a doçura dos teus lábios
A procura dos meus inocentes
O teu calor, nas noites ardentes
Sobre os meus lençóis macios

Amo-te! Tanto e a todo instante
Sobre o céu o mar e o lânguido luar
Meu doce amado! Inconstante amante.

 Amor! Minha vida! Minha saudade
Parte de mim, só a ti, hei de amar.
Tenhas de mim,deste amor, piedade.
 

Delírio

Ela andava e vagava pelas noites geladas. Só, dentro da noite, e a noite dentro dela.Deixava-se levar pelo vento, que docilmente acariciava seu rosto, tentando lhe consolar, trazia os olhos secos e sofridos,os lábios mudos,como se fizessem uma pergunta sem resposta.
Seus olhos buscavam por ELE e, sentia como se ELE estivesse tão perto.
Pensativa, olhava a imensidão daquele paraíso e a distancia
que separava os dois.
 Dos  sentimentos dele ela não sabe.
Não podia ler a sua alma agora e sentir seu coração.
 Estava ali vendo passar todas as estações.
Como as flores que se abrem cheirosas no sereno da noite,
e nas manhãs o sol vem ardente, e as gotas da chuva caem lentamente.
Os pássaros voam e partem,  chega o outono, e as folhas caem,
para o inverno chegar,  elas florescem na terra fértil que, receberá  a semente,
que a faz germinar e crescer. Ela continuava aguardando e semeando no seu coração aquele amor, como uma chama ardente, e precisava se amar como um todo.Naqule momento, tinha perdido a noção do tempo.
Era como uma rosa sem espinhos:
O destino lhe pregou mais uma peça, parece que tudo que sonhara desmoronava agora e não poderia deixar que tudo se acabasse assim.
  Tinha lhe falada dos seus anseios,caprichos e medos, e da sua insegurança.
 Estava ali parada sem nenhuma explicação, lembrando perfeitamente do seu olhar
quando partiu, o verão tinha começado,
estava muito quente, a chuva nada de vim .Ainda se recorda quando a-vi-o pela primeira vez..
Marcou o seu ser, a sua vida, podia lembrar de todos os detalhes e dos  encontros.
Ele era um homem simples, esbelto, de poucas palavras e, sabia como agradar uma mulher.
Tinha uma beleza clássica, era muito seguro em tudo que se dedicava a fazer, principalmente no amor... Procurou dentro dela uma explicação, fechou os olhos  queria se certificar se ainda o amava como antes, na sua memória ainda via aquele mesmo homem que  tanto amou um dia .Os dias passaram-se  não sei quantos raiaram, ou quantas noites se foram sem ele ao  lado dela, sei que continua mergulhada na sua espera. Ate quase o amanhecer ela continuava ali, parada no mesmo lugar... Voltou para casa já amanhecendo fazia muito frio, acendeu a lareira e pegou uma taça de vinho tinto para esquentar o coração e a alma,para reacender novamente essa chama ardente que sentia naquele momento.
 Tudo naquela hora o incomodava queria um pouco de paz, parecia abandonada, chorava magoada, sentia uma saudade terrível, os minutos fazia-se horas.
Mas o sol nasce sempre, mesmo nos dias sombrios.Foi um triste desencontro, que deixara marcas.Eu adoro Ele!Disse Ela e dormiu sorrindo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Amor em Fuga.



Rompera-se amanhã, de uns dos dias mais lindos de outono.Era encantador aquele dia! Vinha um cheiro salgado da maresia acompanhado pelo perfume das flores, um odor da terra, depois de uma chuva que tinha caído, parece que se juntaram, desgrenhadamente para se unir a mim e a minha solidão. O céu estava completamente nublado, as nuvens passeavam sombrias.As árvores soltas murmuram ao vento,e as folhas caindo.. O chão parecia mais um enorme tapete, coberto pelas folhas secas...Eu aqui pensativa.Pensando em prolongar minhas férias.Viajo no tempo... Preciso de um tempo para mim, para reorganizar minhas idéias, meu amor, e a minha alma.Parece que neste momento estou em guerra comigo mesma e com o meu coração. No outono sinto saudade de tudo...De um sonho, ou de uma desilusão, que se perdeu, por outros caminhos, que vem melancólicos com sonhos do passado, que me espreitam as vezes, e outras me acolhem .Todos os meus medos, talvez ainda não tenham passado. Ou ainda moram dentro de mim. Escuto o desvario do mar,batendo nas pedras, e o som tridente do canto da cigarra.Eu estou como um deserto dentro de mim mesma.Parece que todos os sonhos adormeceram como um enorme oceano solitário ,ou como o mar morto, que não se dá , só recebe...Fecho os olhos e volto a sonhar com você e o seu amor...Com o gosto do seu beijo, do seu carinho, que vem como uma volúpia ardente, queimando meus lábios e o coração...Como se neste momento estivesse singrando os mares. Como eu queria poder espalhar uma porção de amor, para você, e para toda a humanidade .E poder dizer-te...Quero você, o seu amor... Como antes,Como um todo,Como quando, nos encontramos pela primeira vez.Você olhou-me profundamente, com um olhar bobo e apaixonante. Claro! Eu logo sentir que era amor,pois daquele dia em diante, você nunca mais esqueceu-me.

O vale adormecido.




Conta uma lenda que a milhões de anos atrás existia entreuma linda floresta e montanhas um vale adormecido.A natureza intocável, onde desabrochava as flores dos amores,a pureza, a felicidade... As tardes caiam serenas, entrando em todos osvales, onde as sombras repousavam.A noite obrigava a terra adormecida, no vale das sombras serenas e silencioso.De belas águas e fontes!As flores balançavam na doce e deliciosa brisa, Onde os rouxinóis cantavam e se deliciavam com ás águas frescas, sobre os perfumes dos laranjais, e amores- perfeitos e relvas verdejantes, alecrins cheirosos... E também vinha os sonhos... Os toques das harpas, dosatabaques, que vibravam saudando a noite, com suaves e ternas melodias belas e saudosas.Meus sonhos esvaíram-se ouve de longe um silencioso e triste esmo das sombras das masmorras e, de almas penadas. Uma luz sinistra de amortecida lâmpada.Uma fé profunda! Como se ficassem mágoas de um tempo padecido. Onde os segredos mais intimos a voz desfalece.Matas impenetráveis, de rios impetuosos e arvoredos sombrios, entresonhos do mundo. Nos vales perfumados e perdidos descubro a existência da vida, e do amor, e escuto a doce melodia da natureza e fico extasiadacom a embriagues, e imerso na solidão.fugidio da inquietação que devora a alma e aquieta e aquece o coração.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sombras da Alma.




Em cada brisa suave que cai orvalhando,
nas noites sombrias, ou no alvorecer se abrindo,
num jazigo frio seu corpo jaz sereno,
em uma noite gélida de outono.

Na palidez, do teu rosto um silencio gélido.
Como se dormisse um sono letal e profundo.
Nesta vigília de amor, na brisa cálida do amanhecer.
De dias tristonhos, de este amargo perecer.

Vens como um sopro, a tua lembrança no pensamento.
Na essência deste amor que me completava tanto.
Num sonho vago que foi tão breve Ilusão.
Como um dor que fere e congela o coração.

Sem ar, luz, pálida de amor tremula choro.
Na frieza lúgubre daquele instante eu oro.
Como uma sombra das masmorras tristes e frias.
Ou como uma brisa que traz um canto lento.


Choro!Porque muito te amei nesta vida.
Como se ouvisse a última melodia da tua voz
Varando o coração nesta hora voraz e atroz.
Pinga um última g'ta do orvalho que finda.













.




Tarde cheirosa.



Tarde cheirosa

Numa tarde serena te conhecia,
Era você que em sonhos aparecia.
Como uma sombra repente mente partia.

Como se fugisse, e a mim não pertencia.
Quando seus olhos docilmente mim olhavam.
em suas mãos forte eu as segurava,

Entre abraços e beijos eu delirava.
Entre promessas de amores me calava
No encanto, do teu amor eu me moldava.

Supremo e sereno como uma canção
Em teusbraços me perdia de paixão,
Benévolo amor!Que no meu peito mora
Desafogando essa envolvente aventura.

Como um grande sonho desfolhado
Um sentimento inquieto e desvairado
Como uma paixão que arde sem explicação
Como uma chama ardente sem razão

Os meus olhos te procuram docilmente
Mais o meu - bem-querer está ausente
É um bem que eu queria a todo instante

Sonho que estonteia e fascina.
Será que somente sonhar é minha sina.
Como uma escuridão dentro da alma.
um sonho que embala e acalma.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Coração Separado.




coração separado.


é noite escrevo pensando em ti.
Há em mim uma grande paz neste momento e
uma harmonia que penetra no meu interior que harmoniza
esse o meu coração penetrando na minha alma enchendo
de luz e poesia.
No céu esta a refulgência brilhante da lua que brilha como oiro.
Uma estrela vaga pelo céu, eu alongo o meu olhar aberto, penetrante
contemplando.
o vento bate na janela trazendo o mar na varanda trazendo o cheiro o
cheiro da maresia.
ouço sussurros distantes, e uma musica suave.
uma sintonia perfeita de amor e paz,de repente: Rola em meu rosto uma
lágrima quente ....Na noite me adentro no meu direito de sonhar.uma
espera vã e impossível.
Neste momento posso sentir a simplicidade naquilo que de mim e mais
profundo,o meu amor...sinto cada batido do meu coração. E sinto falta de ti,e
de mim,da tua maviosa voz tecida de silêncio,apenas me escutava ,sentado
junto a mim na sua cadeira de balanço uma alma de uma beleza pura e
ingênua,tudo era tão simples no versos que para ti compunha.
As flores no jardim balançam embalsamando o ar com seus perfumes sutis.
As vezes fico me perguntando,o que é necessário para sermos
completamente felizes,se o tempo é infinito e o amor e a chave de todas as
coisas e a razão da nossa existência.
Ainda sussurram em meus ouvidos palavras vindo da sua boca, como uma
lembrança na alma, você gentilmente me perguntava :Ainda sou o seu
eterno enamorado?Respondia sim, para sempre serás nestas longas
noites longas que se encerram .e ao nascer de cada dia.
você é a paz que minha alma precisa.






Olhos de ressaca.



olhos de ressaca

sentindo um vazio imenso e indefinido.
Mas um olhar de singeleza e encantamento.
Os lábios gelados, sobre um vento brando
como se o beijasse e acariciasse a sua face.
Olhos ressaqueados de amor, perde-se a vista
parecia calvagar os horizontes.
como se naquele momento procurasse por alguém.
Apaixonadamente vens como uma ventania que açoita tudo em
noites de temporais,
Caminha lentamente e timidamente imerso em seus pensamentos.
A voz saia-lhe como uma prece, no rosto uma palidez marmórea,
que lhe afervorava os lábios num murmúrio de amor como uma
uma flor bela.
Que lhe importava naquele momento: Se o amor no peito ardia.
E que a noite vinha com desejos de amores em vão
olhos ressaqueados de desejos e paixão,que ardia na alma
e no coração
Numa solidão entre as sombras da noite,em cada canto um segredo.
que com a noite dormem
A alma embebida de sonhos e ilusões. que devora o peito e magoa o
coração.

Sombras da Alma.




Em cada brisa suave que cai orvalhando,
nas noites sombrias, ou no alvorecer se abrindo,
num jazigo frio seu corpo jaz sereno,
em uma noite gélida de outono.

Na palidez, do teu rosto um silencio gélido.
Como se dormisse um sono letal e profundo.
Nesta vigília de amor, na brisa cálida do amanhecer.
De dias tristonhos, de este amargo perecer.

Vens como um sopro, a tua lembrança no pensamento.
Na essência deste amor que me completava tanto.
Num sonho vago que foi tão breve Ilusão.
Como um dor que fere e congela o coração.

Sem ar, luz, pálida de amor tremula choro.
Na frieza lúgubre daquele instante eu oro.
Como uma sombra das masmorras tristes e frias.
Ou como uma brisa que traz um canto lento.


Choro!Porque muito te amei nesta vida.
Como se ouvisse a última melodia da tua voz
Varando o coração nesta hora voraz e atroz.
Pinga um última g'ta do orvalho que finda.