Sombras da
Alma
Em cada brisa suave que cai orvalhando,
nas noites
sombrias, ou no alvorecer se ronpendo.
num jazigo frio seu corpo jaz
sereno,
em uma noite gélida de outono.
Na palidez, do teu rosto um
silêncio gélido.
Como se dormisse um sono letal e profundo.
Nesta vigília
de amor, na brisa cálida do amanhecer.
De dias tristonhos d'ste amargo
perecer.
Vens como um sopro de lembrança no pensamento.
Na essência
deste amor que me completava tanto.
Num sonho vago que foi tão breve
Ilusão.
Como uma dor que fere e congela o coração.
Sem ar, luz,
pálida de amor trêmula choro.
Na frieza lúgubre daquele instante eu
oro.
Como uma sombra das masmorras tristes e frias.
como uma brisa que
traz um canto lento que angústia.
Choro!Porque muito te amei nesta
vida.
Como se ouvisse a última melodia da tua voz
Varando o coração nesta
hora voraz e atroz.
Pinga uma última g'ta deste orvalho que finda.
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