quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sombras da Alma

 
Em cada brisa suave que cai orvalhando,
nas noites sombrias, ou no alvorecer se ronpendo.
num jazigo frio seu corpo jaz sereno,
em uma noite gélida de outono.

Na palidez, do teu rosto um silêncio gélido.
 Como se dormisse um sono letal e profundo.
Nesta vigília de amor, na brisa cálida do amanhecer.
 De dias tristonhos  d'ste amargo perecer.

Vens como um sopro de lembrança no pensamento.
Na essência deste amor que me completava tanto.
Num sonho vago que foi tão breve Ilusão.
Como uma dor que fere e congela o coração.

Sem ar, luz, pálida de amor trêmula choro.
Na frieza lúgubre daquele instante eu oro.
Como uma sombra das masmorras tristes e frias.
como uma brisa que traz um canto lento que angústia.


Choro!Porque muito te amei nesta vida.
Como se ouvisse a última melodia da tua voz
Varando o coração nesta hora voraz e atroz.
Pinga uma última g'ta deste orvalho que finda.
 

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