domingo, 29 de janeiro de 2012

Sombras da Alma.




Em cada brisa suave que cai orvalhando,
nas noites sombrias, ou no alvorecer se abrindo,
num jazigo frio seu corpo jaz sereno,
em uma noite gélida de outono.

Na palidez, do teu rosto um silencio gélido.
Como se dormisse um sono letal e profundo.
Nesta vigília de amor, na brisa cálida do amanhecer.
De dias tristonhos, de este amargo perecer.

Vens como um sopro, a tua lembrança no pensamento.
Na essência deste amor que me completava tanto.
Num sonho vago que foi tão breve Ilusão.
Como um dor que fere e congela o coração.

Sem ar, luz, pálida de amor tremula choro.
Na frieza lúgubre daquele instante eu oro.
Como uma sombra das masmorras tristes e frias.
Ou como uma brisa que traz um canto lento.


Choro!Porque muito te amei nesta vida.
Como se ouvisse a última melodia da tua voz
Varando o coração nesta hora voraz e atroz.
Pinga um última g'ta do orvalho que finda.




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